Filtração de Lodo com Polímeros em Geotêxtil

Relatório de Teste Nº: 1002 – Data: 30/05/2018       Identificação da Empresa: B. Ambiental

Identificação do problema:

Água proveniente de tanques de uma estação de tratamento de efluente. Cada lodo possui características distintas.

• • • • • Objetivo: avaliar e testar a eficiência dos diferentes tipos de tecido para possível utilização em BAG’s em três amostras distintas.
        • Processo: Testes Qualitativos.
        • Coleta das amostras: Foram coletadas as amostras do recipiente de origem separadamente e montado um sistema de filtração utilizando a malha não tecido tipo 2.

I – Lodo EOR 1 ; II – Lodo do Tanque D; III – Lodo do Tanque C

Os lodos 1 e 2 apresentam maior viscosidade e sólidos aglomerados em relação do lodo III. Todos possuem odor característico e turbidez total do efluente.

Resultados

Submetemos as amostras de origem ao processo de filtração direto, ou seja, não houve adição de polímero. A malha utilizada foi a não tecido tipo n° 2.

Filtração lodo EOR 1; II – Filtração lodo do Tanque D ; III – Filtração lodo do Tanque C; IV -Teste sem adição de polímero

• Filtrado

I – Efluente Filtrado lodo EOR 1; II – Efluente filtrado lodo do Tanque D; III – Efluente filtrado lodo do Tanque C

I – Lodo EOR 1 – filtrou com uma velocidade reduzida e um tempo maior para completar o processo. Não há turbidez.

Foram removidas as partículas presentes.

II – Lodo do Tanque D – a filtração ocorre com uma velocidade pequena de filtração, demandando também um tempo maior para completar o processo. Para mais, a água sai com turbidez significativa na amostra, visivelmente identificado.

Foram removidas as partículas presentes.

III – Lodo do Tanque C – filtração com a mesma característica de velocidade das anteriores (baixa) e tempo (alto). Para mais, no início, há uma pequena passagem de partículas não aglomeradas àquelas retidas. Mas logo em seguida começa a passar pela malha apenas o filtrado sem a presença das mesmas. Turbidez bem menor em relação à amostra original, porém presente.

Foi removida uma grande parte dessas partículas, porém há passagem de uma pequena porção inicialmente.

• Lodo

I – Lodo retido da amostra EOR 1; II – Lodo retido da amostra do Tanque D; III – Lodo retido da amostra do Tanque C

Todos os lodos ficam retidos utilizando a malha do tipo não tecido n°2 e sem adição de qualquer componente químico.

Conclusões

• os efluentes EOR 1 e Tanque D com a malha selecionada têm bom resultado, ou seja, há uma grande retenção das partículas e, no filtrado, não há presença de partículas, apesar da presença de turbidez na amostra do Tanque D.
• A amostra do Tanque C teve uma retenção considerável também, apesar de uma pequena passagem de partículas no início.
• Quando há aumento do lodo na malha, eles servem com auxilio até para o processo de filtração, por isso após um tempo “rápido” a solução filtrada passa a não ter mais partículas.
• Ressalva: caso seja selecionada, essa malha terá eficiência considerável nos efluentes EOR 1 e Tanque D. Porém, na amostra de Tanque C é necessário primeiro a passagem de um pequeno volume pela malha.
• Quanto ao uso dos polímeros aconselhamos apenas na amostra de Tanque C, pois logo de início todo lodo já fica retido na malha, ou seja, não há aquela passagem da pequena porção anteriormente mencionada, quando não há o uso do polímero.
• As amostras EOR 1 e Tanque D possuem uma aglomeração adequada para submeter ao processo de filtração diretamente, portanto, dispensam o uso do polímero.
• Uma observação importante é que o polímero utilizado na amostra do Tanque C é diferente daquele utilizado na amostra testada em Relatório 1000 da B.FARMA. https://www.snatural.com.br/filtracao-lodo-ete/