Tratamento de Esgotos e Efluentes – Fossa e Filtro Anaeróbio
Tanques Sépticos ou Fossas são reatores biológicos com eficiência de 40 a 80% na remoção de carga orgânica e TSS (Sólidos em Suspensão). Têm construção e operação simples, de baixo custo e não requerem a presença do operador; resistem às variações de carga do afluente, não necessitam de lodo inoculador, absorvem choques tóxicos e de sobrecarga com rápida recuperação e não perdem eficiência em longo prazo com o envelhecimento do lodo. O lodo depositado no fundo deve ser periodicamente removido (1 – 3 anos), para que não haja perda de eficiência.
Para uma maior eficiência se instalam filtros anaeróbios, tanques com mídias de alta superfície específica (m2/m3) para desenvolvimento de microrganismos. No filtro anaeróbio temos retenção de sólidos suspensos ou solúveis por contato com o biofilme, sedimentação forçada de sólidos de pequenas dimensões e ação metabólica dos microrganismos do biofilme sobre a matéria dissolvida.
A fossa séptica serve como tanque de retenção/sedimentação para tratamentos preliminares de água e os filtros anaeróbios como redutores de DBO (demanda biológica de oxigênio), carga orgânica e nutrientes.
São equipamentos que funcionam normalmente sem gasto de energia, por gravidade. Tanto a Fossa Séptica quanto o Filtro seguem normas construtivas e ditadas pela NBR 7299/93 no caso da Fossa e o Filtro pela NBR 13969/97.
A sequência fossa, filtro anaeróbio seguido por reator aeróbio atende a legislação de tratamento de água e assegura baixo consumo energia e ausência de odores.