Óleo Ozonizado – Tratamento de Machucados e seus benefícios

Desinfecção e Cicatrização com Óleo Ozonizado

O Óleo ozonizado é indicado para tratamento de infecções e patologias por úlceras, necrose diabética, escaras, queimaduras, infecções virais crônicas por herpes vírus I e II, papiloma vírus, infecções por cândida, trichomonas e clamídia, infecções da mucosa retal, hemorroidas, abscessos, fístulas, úlceras e aftosas na boca, acne e eczemas, raramente mortais, mas angustiantes têm, no uso criterioso do ozônio (O3) e óleo ozonizado uma oportunidade de sucesso providencial e acessível.
O ozônio e seus óleos ozonizados, por suas qualidades de desinfecção (eliminar os patógenos) liberam oxigênio (O2) ativando na ferida a proliferação de fibroblastos e queratinoblastos, responsáveis pela construção de matriz intercelular, que ajudam na cicatrização e recuperação da lesão. Os óleos ozonizados também aumentam a circulação sanguínea no local e melhoram a pele pelos antioxidantes que contém e são considerados umectantes, cicatrizantes, desinfetantes além de nutrirem e de reporem corpo à pele.
De uso muito antigo em diversas aplicações medicinais e estéticas, óleos vegetais como o azeite, óleo de girassol, óleo de gergelim, óleo de amêndoa, óleo de coco, óleo de abacate, etc.., e, mais recentemente, estes óleos ozonizados são e foram sempre considerados como medicinais e usados como óleos de massagem, reconstituintes, umectantes e desinfetantes, cicatrizantes, entre outros.

Matérias Primas: os óleos mais usados para ozonização são os que apresentam maior concentração de ácidos graxos oleico e linoleico como o azeite e o óleo de girassol, mas pode-se ozonizar qualquer óleo desde que de boa procedência, de preferência orgânicos e de baixa acidez. O ozônio deve ser produzido de oxigênio puro engarrafado ou produzido em equipamentos concentradores de oxigênio, removendo o nitrogênio que representa ¾ da composição do ar.

A Popularização do Uso de Óleo Ozonizado no Brasil

Nos últimos anos, o Brasil tem testemunhado uma revolução silenciosa, mas significativa, na indústria de cuidados com a saúde e estética – a popularização do uso de óleo ozonizado. Originário de uma técnica que utiliza ozônio, uma forma triatômica de oxigênio, para saturar óleos vegetais, o óleo ozonizado tem ganhado destaque devido aos seus benefícios terapêuticos e versatilidade de aplicações.

O ozônio, conhecido por suas propriedades antimicrobianas, antioxidantes e anti-inflamatórias, quando incorporado a óleos vegetais através de um processo de ozonização, cria um produto que vem sendo reconhecido por seus diversos usos. Inicialmente, o óleo ozonizado foi popularizado na Europa e América do Norte, mas agora está encontrando seu espaço no Brasil, conquistando consumidores em busca de alternativas naturais e eficazes para promover a saúde e o bem-estar.

Dentre os benefícios mais destacados do óleo ozonizado, está sua eficácia no tratamento de problemas de pele. Sua ação antimicrobiana auxilia no combate a bactérias, fungos e vírus, tornando-o uma opção valiosa para tratar acne, eczema, psoríase e outras condições dermatológicas. Além disso, sua capacidade de acelerar o processo de cicatrização torna-o um aliado importante para quem busca uma pele saudável e rejuvenescida.

Contudo, é importante ressaltar que, apesar dos benefícios relatados, é sempre aconselhável consultar profissionais de saúde antes de incorporar novos produtos à rotina de cuidados pessoais. A popularização do óleo ozonizado representa um fascinante capítulo na evolução dos hábitos de cuidado com a saúde e beleza no Brasil, destacando a busca contínua por soluções inovadoras e naturais.

Produção do Óleo Ozonizado – Produção Semi Industrial

A reação do ozônio com os óleos vegetais produz vários compostos oxigenados, como hidroperóxidos, ozonídeos, aldeídos, peróxidos, diperóxidos e poliperóxidos responsáveis pela ampla atividade antimicrobiológica (antibacteriana, antifúngica e antivirótica) dos óleos vegetais ozonizados. O ácido azeláico, vendido no mercado farmacêutico para tratamento da acne (espinhas), é derivado da reação do ozônio com o ácido oleico, ácido graxo de origem vegetal e que representa de 40 a 85% da constituição dos óleos de girassol e do azeite. O azeite, por exemplo, tem 65 a 85 % de ácido oleico e o óleo de girassol tem, entre outros ácidos graxos, ácido linoleico 48 a 74% e ácido oleico de 14 a 39%.
Qualquer tipo de óleo pode ser ozonizado por contato (borbulhamento) do ozônio dentro do óleo, entretanto, os óleos mais usados, a nível mundial, são o óleo de Girassol, Azeite, Gergelim, Coco, Melaleuca, Jojoba e Mamona. Dependendo do tipo de óleo usado, o óleo ozonizado pode ficar com aparência mais pastosa que outros após a ozonização: o azeite ozonizado, por exemplo, tem aparência pastosa já o óleo de Girassol ozonizado permanece um líquido viscoso como o óleo original.

Como é feito o Óleo Ozonizado – Processo de Produção

Equipamentos usados na Ozonização

o óleo ozonizado é simples de ser feito; se constitui apenas de óleo e ozônio. Para fazê-lo, compre uma garrafa normal de azeite ou óleo semelhante e ozonize-o na forma de microbolhas. Depois de algum tempo, isso criará azeite de oliva ou óleo ozonizado.
Entre os equipamentos necessários para a produção de óleo ozonizado temos uma fonte de oxigênio puro, um aparelho de produção de ozônio portátil e um sistema de borbulhamento e reação (tanque, mangueira e difusor de bolhas).

Produção

• O ozônio é um gás apenas parcialmente solúvel em água, portanto use um gerador de ozônio que produza a maior concentração de ozônio;
• Use uma coluna de borbulhamento o mais alta possível para borbulhar ozônio em seu óleo;
• Certifique-se de que esteja selado e exale o excesso de gás em um local seguro;
• Use um difusor de bolhas na parte inferior com poros finos para criar pequenas bolhas. Um lote bem sucedido de azeite ozonizado deve levar apenas 24 a 72 horas para ser produzido. Idealmente 24 a 48 horas;
• Defina a taxa de fluxo no concentrador de oxigênio para cerca de 3 litros por minuto;
• Depois de alguns breves momentos, você deve ver o azeite começar a borbulhar enquanto o gás ozônio é bombeado através dele;
• Uma vez iniciado o borbulhamento, ajuste o regulador para entre 1/4 litros por minuto (61,5 µg / ml) e 1/2 litro por minuto (44,5 µg / ml). Após alguns minutos, cheire a parte superior do recipiente de vidro enquanto o óleo está borbulhando. Observe a ausência do cheiro de ozônio. O tempo de produção para 100 ml no cilindro de vidro fica entre 35 e 42 horas; para 250 ml cerca de 4 dias (60 – 96 horas) e para 550 ml, entre 132 e 137 horas (pouco menos de seis dias);
• No caso do azeite, quando a produção começa a chegar ao fim, o óleo começa a ficar claro e mais espesso. Quando isso ocorrer, gire o regulador de vazão até 3/4 litros por minuto (33.9ug / ml) o que ajudará a “agitar” o óleo durante as horas finais de produção;
• Para completar o processo, desligue o equipamento de ozônio, desligue o concentrador de oxigênio e remova a mangueira do recipiente de vidro. Mantenha entre 2 e 8 graus centigrados. O produto pode ser transportado com temperaturas mais altas, mas abaixo de 25 graus centigrados e por não mais de 3 a 5 dias. Assim armazenado pode ser usado por até um ano.

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